segunda-feira, 17 de outubro de 2011

JOVEM GRAVIDA É MORTA EM SANTOS REIS



ARQUIVO: 25/06/2007

Este foi mais um fim de semana marcado pela violência na Grande Natal. Ao todo cinco pessoas foram assassinadas, a maioria por arma de fogo. O mais chocante deles foi a morte da jovem Enilma Maria da Silva, 20 anos. Ela, que estava grávida de nove meses, foi apedrejada e estrangulada na madrugada de sábado passado 25/06/2007. O corpo da vítima foi enterrado no banheiro de uma casa em construção, situada à Rua Evaldo Reis, no bairro de Santos Reis, Zona Oeste de Natal. O assassino, Gilberto Ribeiro Paulino, foi preso em flagrante, após ser denunciado pelo próprio irmão, Jailton Ribeiro Paulino.

       De acordo com a mãe da vítima, Elizabete Maria da Silva, a filha foi vista pela última vez na madrugada de sábado, em companhia de Gilberto, na pracinha do Canto do Mangue. O acusado teria convidado Enilma, que era viciada em crack, para sair e não voltou mais para casa. "A desgraça da minha vida era porque ela era viciada nas drogas. Mesmo estando grávida ela não parava de fumar", disse inconsolada a mãe.

      Enilma foi levada por Sérgio até a casa de familiares dele, que está em reforma. Lá eles provavelmente consumiram crack, a despeito de terem sido encontrados vários isqueiros e sacos plásticos onde geralmente se acomoda a droga. "Minha irmã quando se drogava perdia a consciência das coisas e saia com qualquer um que aparecesse, para ganhar dinheiro e comprar mais drogas", admitiu Erick Batista, irmão da vítima.

     A jovem, que estava para dar a luz a um menino nos próximos dias, foi apedrejada e estrangulada. O crime só foi descoberto porque o irmão do suposto assassino, Jailton Ribeiro, entregou Sérgio para a polícia. Segundo informações prestadas pela polícia, no dia do crime, Sergio teria pedido para Jailton ajudá-lo a enterrar Enilma, no banheiro da casa em construção. Sérgio foi apresentado na manhã de hoje na Degepol e negou a autoria do crime. “Ela morreu de overdose. Foi meu irmão quem teve a idéia de enterrar o corpo. Foi ele quem enrolou o foi de telefone no pescoço dela para arrastá-la até a cova, sem deixar as marcas das digitais”, declarou Sérgio Ribeiro. Jailton também está sendo investigado sob suspeita de participação no crime.

     No velório da vítima, ocorrido na manhã de hoje, parentes e amigos estavam revoltados com a forma bárbara como Enilma, que deixa órfã uma filha de dois anos, foi assassinada. "Ela era viciada sim, mas não fazia mal a ninguém. Eu quero justiça", disse chorando Elizabete Maria, mãe de Enilma.

  FONTE: CORREIOP DA TARDE


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